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Ei, depois de tanto tempo juntas
E tantas escritas,
E tantas escritas,
Eu nunca tinha te descrito em nenhuma de minhas poesias.
Mas se eu o fizesse
Diria como você é diferente,
Você pálida e eu dourada, é interessante.
Também iria comentar,
Nossas conversas antigas, repudiar
E as atuais, aproveitar
O tempo que passávamos a vadiar,
Reclamar,
E nos apreciar.
Falar dos antigos amores,
amizades e familiares
Que você chamava de "cuzões."
Seria embaraçoso
Falar que sempre tive você ao meu lado
Mas antes, dizia não ter um amigo.
Éramos simples
E, até hoje, singulares
E agora, eu entendo o sentido de "irmandades".
Mas acho que você já entendeu,
No final, eu só gostaria de agradecer a minha antiga eu
Que te conheceu.
Eu escreveria muitas coisas,
Não que você já não saiba de todas,
Mas tem detalhes que eu não gostaria que te esqueças.
Agora entendi o motivo de nunca ter te escrito
Você é, pra mim, infinito
E não importa o quanto eu escrevo
Nunca vai ser o suficiente para descrever como eu te sinto.